quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Atividade - dissertação

QI Litoral Norte
Disciplina:Redação
Professora :Marilúcia
Série: 1º ano e 3ºano

Texto para as questões 01 a 05

O pensamento ecológico: da Ecologia Natural ao Ecologismo


  Para entender o desenvolvimento do pensamento ecológico e a maneira como 
ele chegou ao seu atual nível de abrangência, é necessário partir da constatação de que o campo da Ecologia não é um bloco homogêneo e compacto de pensamento. Não é homogêneo porque nele vamos encontrar os mais variados pontos de vista e posições políticas, e não é compacto porque em seu interior existem diferentes áreas de pensamento, dotadas de certa autonomia e voltadas para objetos e preocupações específicas. Podemos dizer que, a grosso modo, existem no atual quadro do pensamento ecológico pelo menos quatro grandes áreas, que poderíamos denominar Ecologia Natural, Ecologia Social, Conservacionismo e Ecologismo. As duas primeiras de caráter mais teórico-científico e as duas últimas voltadas para objetivos mais práticos de atuação social. Essas áreas, cuja existência distinta nem sempre é percebida com suficiente clareza, foram surgindo de maneira informal na medida em que a reflexão ecológica se desenvolvia historicamente, expandindo seu campo de alcance.

 A Ecologia Natural, que foi a primeira a surgir, é a área do pensamento ecológico que se dedica a estudar o funcionamento dos sistemas naturais (florestas, oceanos etc.), procurando entender as leis que regem a dinâmica de vida da natureza. Para estudar essa dinâmica de vida da natureza, a Ecologia Natural, apesar de estar ligada principalmente ao campo da Biologia, se vale de elementos de várias ciências como a Química, a Física, a Geologia etc. A Ecologia Social, por outro lado, nasceu a partir do momento em que a reflexão ecológica deixou de se ocupar do estudo do mundo natural para abarcar também os múltiplos aspectos da relação entre os homens e o meio ambiente, especialmente a forma pela qual a ação humana costuma incidir destrutivamente sobre a natureza. Essa área do pensamento ecológico, portanto, se aproxima mais intimamente do campo das ciências sociais e humanas.
 A terceira grande área do pensamento ecológico - o Conservacionismo - nasceu justamente da percepção da destrutividade ambiental da ação humana. Ela é de natureza mais prática e engloba o conjunto das idéias e estratégias da ação voltadas para a luta a favor da conservação da natureza e da preservação dos recursos naturais. Esse tipo de preocupação deu origem aos inúmeros grupos e entidades que formam o amplo movimento existente hoje em dia em defesa do ambiente natural. Por fim, temos o fenômeno ainda recente, mas cada vez mais importante, do surgimento de uma nova era do pensamento ecológico, denominada

 Ecologismo, que vem se constituindo como um projeto político de transformação social, calcado em princípios ecológicos e no ideal de uma sociedade não opressiva e comunitária.
A idéia central  do Ecologismo é de que a resolução da atual crise ecológica não poderá ser concretizada apenas com medidas parciais de conservação ambiental, mas sim através de uma ampla mudança na economia, na cultura e na própria maneira de os homens se relacionarem entre si e com a natureza. Essas idéias têm sido defendidas em alguns países pelos chamados "Partidos Verdes", cujo crescimento eleitoral, especialmente na Alemanha e na França, tem sido notável.

 Pelo que foi dito acima, podemos perceber que dificilmente uma outra palavra terá uma expansão tão grande no seu uso social quanto a palavra Ecologia. Em pouco mais de um século, ela saiu do campo restrito da Biologia, penetrou no espaço das ciências sociais, passou a denominar um amplo movimento social organizado em torno da questão da proteção ambiental e chegou, por fim, a ser usada para designar toda uma nova corrente política. A rapidez dessa evolução gerou uma razoável confusão aos olhos do grande público, que vê discursos de natureza bastante diversa serem formulados em nome da mesma palavra Ecologia. Que relação pode haver, por exemplo, entre um deputado "verde" na Alemanha, propondo coisas como a liberação sexual e a democratização dos meios de comunicação, e um conservador biólogo americano que se dedica a escrever um trabalho sobre o papel das bactérias na fixação do nitrogênio? Tanto um como o outro, entretanto, se dizem inseridos no campo da Ecologia. A chave para não nos confundirmos diante desse fato está justamente na percepção do amplo universo em que se movimenta o uso da palavra Ecologia.··.

(LAGO, Antonio & PÁDUA, José Augusto, O que é Ecologia, 8. ed. São Paulo: Brasiliense, 1989)

01. Com relação à construção do texto, é correto afirmar que:

a) o primeiro parágrafo introduz o assunto, apresentando-o em linhas gerais;
b) o segundo parágrafo retoma, cronologicamente, cada um dos temas apenas mencionados no primeiro parágrafo;
c) o fato de as áreas da preocupação ecológica aparecerem citadas no primeiro parágrafo serve como argumento para afirmação de que o campo da Ecologia é um bloco homogêneo e compacto;
d) ele não está construído logicamente, não sendo possível o leitor reconstruir esquematicamente o caminho seguido pelos autores;
e) n.d.a.


02. Dentre as afirmativas a seguir, que versam sobre o uso de alguns elementos coesivos do primeiro parágrafo do texto, é incorreto afirmar que:

a) "ele" e "seu" (linhas 2 e 3) remetem a "pensamento ecológico";
b) "nele" (linha 4) e "seu" (linha 5) se relacionam a "campo da Ecologia" e "bloco homogêneo",  respectivamente;
c) "As duas primeiras" (linha 9) se relaciona a "Ecologia Natural" e "Ecologia Social";
d) "as duas últimas" (linha 9) faz remissividade a "Conservadorismo" e "Ecologismo";
e) "Essas áreas" (linha 10) remete a "Ecologia Natural", "Ecologia Social", "Conservadorismo" e "Ecologismo".


03. Com relação aos elementos intratextuais abaixo destacados, é correto afirmar que:

a) "Essas idéias (linha 35) faz remissividade a todo o exposto no período imediatamente anterior;
b) "acima" (linha 38) remete a todo o exposto anteriormente no texto, ou seja, a todo o exposto nos dois primeiros parágrafos;
c) "Tanto um como o outro" (linha 48) deve ser preenchido com os termos "deputado verde" e  "conservador verde";
d) "Ela" (linha 24) é um pronome pessoal do caso reto que deve ser lido como "Conservadorismo";
e) Todas as alternativas estão corretas.


04. Com relação aos conectivos conjuntivos abaixo destacados, é incorreto afirmar que:

a) o "porque" (linha 4) introduz uma oração que estabelece uma relação de causa com a oração "Não  é homogêneo";
b) o "Para" (linha 1) inicia uma oração que estabelece uma relação de finalidade com aquela a que se subordina;
c) o "portanto" (linha 22) faz a oração em que está constituir-se uma conclusão ao exposto no período
anterior;
d) o "apesar de" (linha 16) introduz uma oração que estabelece uma relação de concessão com a  principal do período em que está;
e) o "mas" (linha 33) está interposto entre orações de sentidos contraditórios, introduzindo, portanto,  uma oração adversativa.


05. Certos elementos lingüísticos contribuem para deixar pressupostos certas informações. Assim  sendo, é correto afirmar que:

a) "nem sempre" (linha 10-11) permite deduzir que, embora muitos não percebam os limites entre as áreas do pensamento ecológico, há quem as conheça e perceba;

b) "apenas" (linha 34) deixa entrever que, para a atual crise ecológica possa ser resolvida, deverão ser tomadas medidas outras, que não só as de conservação ambiental;

c) "especialmente" (linha 36) deixa pressupor que o crescimento eleitoral dos Partidos "Verdes" tem ocorrido em outros países, além de na França e Alemanha;

d) "principalmente" (linha 16) permite concluir que a Ecologia Natural tem uma ligação íntima com a  Biologia e com outras ciências;

e) todas são corretas.

A Cartomante ,de Machado de Assis


domingo, 11 de agosto de 2013

Dissertação


Dissertar é discutir assuntos, debater idéias, tecer opiniões, delimitando um tema dentro de uma questão ampla e defendendo um ponto de vista, por meio de argumentos convincentes. É um tipo de texto lógico-expositivo - colocamo-nos criticamente perante alguma dimensão da realidade e, mais do que isso, fundamentamos nossas idéias; explicitamos os motivos pelos quais pensamos o que pensamos.


ATIVIDADE DE REDAÇÃO

Redação Enem 
Leia com atenção os seguintes textos:

Os programas sensacionalistas do rádio e os programas policiais de final da tarde em televisão saciam curiosidades perversas e até mórbidas tirando sua matéria-prima do drama de cidadãos humildes que aparecem nas delegacias como suspeitos
de pequenos crimes. Ali, são entrevistados por intimidação. As câmeras invadem barracos e cortiços, e gravam sem pedir licença a estupefação de famílias de baixíssima renda que não sabem direito o que se passa: um parente é suspeito de estupro, ou o vizinho acaba de ser preso por tráfico, ou o primo morreu no massacre de fim de semana no bar da esquina. A polícia chega atirando; a mídia chega filmando.
Eugênio Bucci. Sobre ética e imprensa. São Paulo:
Companhia das Letras, 2000.

Quem fiscaliza [a imprensa]? Trata-se de tema complexo porque remete para a questão da responsabilidade não só das empresas de comunicação como também dos jornalistas. Alguns países, como a Suécia e a Grã-Bretanha, vêm há anos tentando resolver o problema da responsabilidade do jornalismo por meio de mecanismos que incentivam a auto-regulação da mídia.
http://www.eticanatv.org.br
Acesso em 30/05/2004.

No Brasil, entre outras organizações, existe o Observatório da Imprensa – entidade civil, não-governamental e não partidária –, que pretende acompanhar o desempenho da mídia brasileira. Em sua página eletrônica , lê-se:
Os meios de comunicação de massa são majoritariamente produzidos por empresas privadas cujas decisões atendem legitimamente aos desígnios de seus acionistas ou representantes. Mas o produto jornalístico é, inquestionavelmente, um serviço público, com garantias e privilégios específicos previstos na Constituição Federal, o que pressupõe contrapartidas em deveres e responsabilidades sociais.
http://www.observatorio.ultimosegundo.ig.com.br (adaptado)
Acesso em 30/05/04.

Incisos do Artigo 5º da Constituição Federal de 1988:
IX –
é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
X –
são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

Com base nas idéias presentes nos textos acima, redija uma dissertação em prosa sobre o seguinte tema:
Como garantir a liberdade de informação e evitar abusos nos meios de comunicação?

Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista e suas proposta
ATITUDE SUSPEITA -CRÔNICA

Sempre me intriga a notícia de que alguém foi preso ?em atitude suspeita?. É uma frase cheia de significados. Existiriam atitudes inocentes e atitudes duvidosas diante da vida e das coisas e qualquer um de nós estaria sujeito a, distraidamente, assumir uma atitude que dá cadeia!

- Delegado, prendemos este cidadão em atitude suspeita.
- Ah, um daqueles, é? Como era a sua atitude?
Suspeita.
- Compreendo. Bom trabalho, rapazes. E o que é que ele alega?
- Diz que não estava fazendo nada e protestou contra a prisão.
- Hmm. Suspeitíssimo. Se fosse inocente não teria medo de vir dar explicações.
- Mas eu não tenho o que explicar! Sou inocente!
- É o que todos dizem, meu caro. A sua situação é preta. Temos ordem de limpar a cidade de pessoas em atitudes suspeitas.
- Mas eu estava só esperando o ônibus!
- Ele fingia que estava esperando um ônibus, delegado. Foi o que despertou a nossa suspeita.
- Ah! Aposto que não havia nem uma parada de ônibus por perto. Como é que ele explicou isso?
- Havia uma parada sim, delegado. O que confirmou a nossa suspeita. Ele obviamente escolheu uma parada de ônibus para fingir que esperava o ônibus sem despertar suspeita.
- E o cara-de-pau ainda se declara inocente! Quer dizer que passava ônibus, passava ônibus e ele ali fingindo que o próximo é que era o dele? A gente vê cada uma...
- Não senhor delegado. No primeiro ônibus que apareceu ele ia subir, mas nós agarramos ele primeiro.
- Era o meu ônibus, o ônibus que eu pego todos os dias para ir para casa! Sou inocente!
- É a segunda vez que o senhor se declara inocente, o que é muito suspeito. Se é mesmo inocente, por que insistir tanto que é?
- E se eu me declarar culpado, o senhor vai me considerar inocente?
- Claro que não. Nenhum inocente se declara culpado, mas todo culpado se declara inocente. Se o senhor é tão inocente assim, por que estava tentando fugir?
- Fugir, como?
- Fugir no ônibus. Quando foi preso.
- Mas eu não estava tentando fugir. Era o meu ônibus, o que eu tomo sempre!
- Ora, meu amigo. O senhor pensa que alguém aqui é criança? O senhor estava fingindo que esperava um ônibus, em atitude suspeita, quando suspeitou destes dois agentes da lei ao seu lado. Tentou fugir e...
- Foi isso mesmo. Isso mesmo! Tentei fugir deles.
- Ah, uma confissão!
- Porque eles estavam em atitude suspeita, como o delegado acaba de dizer.
- O quê? Pense bem no que o senhor está dizendo. O senhor acusa estes dois agentes da lei de estarem em atitude suspeita?
- Acuso. Estavam fingindo que esperavam um ônibus e na verdade estavam me vigiando. Suspeitei da atitude deles e tentei fugir!
- Delegado...
- Calem-se! A conversa agora é outra. Como é que vocês querem que o público nos respeite se nós também andamos por aí em atitude suspeita? Temos que dar o exemplo. O cidadão pode ir embora. Está solto. Quanto a vocês...
- Delegado, com todo o respeito, achamos que esta atitude, mandando soltar um suspeito que confessou estar em atitude suspeita é um pouco...
- Um pouco? Um pouco?
- Suspeita.

VERÌSSIMO, Luís Fernando. A Grande Mulher Nua. São Paulo: Círculo do Livro, 1989.
POEMA PARA O MATEMÁTICO

Quem vos fala é sua musa,
Sua eterna hipotenusa,
Calcule o que vou lhe falar
Meu coração não vai errar:

Para mim, você é ímpar,
Como ti não há =
> o meu amor
Não há número Natural.

< a minha tristeza,
não existe número negativo
Poderia dividir toda minha vida
Só para somar contigo

Seu amor é uma incógnita
Vou fazer uma equação
Para poder enxergar + fundo
O conjunto do seu coração

Some toda sua beleza,
com o dobro do seu estilo
Continuará sempre perfeito,
mesmo que subtraia por um número infinito

Mergulhe na minha matemática,
Ache a área da minha paixão,
O "x" do meu desejo
e a raiz cúbica do meu coração!

Sei todos os ângulos da tua vida
Sei + de você que qualquer 1
Efetue a minha vida,
Mas mesmo que a divida
Para outros não ficará resto algum!

Sheila Lima
na sétima série


De http://sonhosbetinha.blogspot.com.br/

terça-feira, 4 de junho de 2013

Exercício de Filosofia - Lógica

Problema de lógica - Filosofia

Albert Einstein criou este teste de qi(raciocínio lógico) no século passado e afirmou que 98% da população mundial não é capaz de resolvê-lo.

Como resolver o Teste de Einstein

  1. Comece pelas dicas simples como, por exemplo, "O Norueguês vive na primeira casa".
  2. A partir das dicas óbvias, é possivel ir deduzindo as outras logicamente.
  3. Tenha calma e, se achar necessário, use um lápis e papel para tomar nota.
Pense logicamente e tente fazer parte do privilegiado grupo de 2% que conseguem resolver o teste.

Regras básicas para resolver o teste
  1. Há 5 casas de diferentes cores;
  2. Em cada casa mora uma pessoa de uma diferente nacionalidade;
  3. Esses 5 proprietários bebem diferentes bebidas, fumam diferentes tipos de cigarros e têm um certo animal de estimação;
  4. Nenhum deles têm o mesmo animal, fumam o mesmo cigarro ou bebem a mesma bebida.
     
                                         1ª Casa         2ª Casa         3ª Casa        4ª Casa        5ª Casa
  • Cor 
  • Nacionalidade
  • Bebida
  • Cigarro
  • Animal

Dicas:

  • O Norueguês vive na primeira casa.
  • O Inglês vive na casa Vermelha.
  • O Sueco tem Cachorros como animais de estimação.
  • O Dinamarquês bebe Chá.
  • A casa Verde fica do lado esquerdo da casa Branca.
  • O homem que vive na casa Verde bebe Café.
  • O homem que fuma Pall Mall cria Pássaros.
  • O homem que vive na casa Amarela fuma Dunhill.
  • O homem que vive na casa do meio bebe Leite.
  • O homem que fuma Blends vive ao lado do que tem Gatos.
  • O homem que cria Cavalos vive ao lado do que fuma Dunhill.
  • O homem que fuma BlueMaster bebe Cerveja.
  • O Alemão fuma Prince.
  • O Norueguês vive ao lado da casa Azul.
  • O homem que fuma Blends é vizinho do que bebe Água.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Atividade realizada pelo Professor Fernando de História com a turma do 1º ano médio.Confiram logo abaixo:




segunda-feira, 22 de abril de 2013

Escute a música e comente a respeito de sua letra

ESCUCHA Y COMENTA:

 

 

No Me Compares (part. Alejandro Sanz)

Ivete Sangalo

Agora que gemem mais pálidas nossas memórias,
Que a neve no televisor
Agora que chove nas sala e se apagam
As velas do barco que me iluminou
Agora que canta o tempo chorando seus versos
E o mundo enfim despertou
Agora perdido em um silêncio feroz que quer desatar esses nós
Agora enxergamos direito e podemos nos ver por de trás do rancor
Agora te digo de onde venho e dos caminhos que a paixão tomou
Agora o destino é ermo e nos encontramos neste furacão
Agora eu te digo de onde venho e do que é feito o meu coração
Vengo del aire
Que te secaba a ti la piel, mi amor
Yo soy la calle, donde te lo encontraste a él
No me compares, bajé a la tierra en un pincel por ti
Imperdonable, que yo no me parezco a él
Ni a él, ni a nadie
Ahora que saltan los gatos
Buscando las sobras, maúllas la triste canción
Ahora que tú te has quedao sin palabras
Comparas, comparas, con tanta pasión
Ahora podemos mirarnos
Sin miedo al reflejo en el retrovisor
Ahora te enseño de dónde vengo
Y las heridas que me dejó el amor
Ahora no quiero aspavientos
Tan sólo una charla tranquila entre nos
Si quieres te cuento por qué te quiero
Y si quieres cuento por qué no
Você não sabe por onde andei depois de tudo amor
Eu sou a chave, da porta onde encontraste alguém
Não (no) me compares
Não busque nela o olhar que dei a ti
Imperdoável que eu não seja igual a ela
Então não fale, que alguém te toca como eu toquei
Que se acabe e que tu partas sem saber
E para sempre, ninguém te toca como eu toquei
Que se acabe yo soy tu alma tu eres me aire!

Texto e Exercícios em Espanhol

Tradiciones de Año Nuevo: Atrae el dinero, la suerte y los viajes

Para la noche de año nuevo existen muchas tradiciones y ritos, que muchos realizan cada año para ahuyentar la mala suerte y atraer la buena, el dinero, la prosperidad, el amor y los viajes, entre otros. 

Una de las tradiciones más conocidas son comer las doce uvas a la medianoche, ponerse lencería amarilla que debe ser regalada, prender velas, comer lentejas, darse vueltas a la manzana con una maleta o guardar billetes en los zapatos.

Ante todas estas supersticiones, la sicoastróloga María de los Ángeles Lazo, indicó que todas estas cosas son creencias populares, que existen hace muchos años y muchas de ellas ni siquiera sabemos como se iniciaron, pero se han convertido en una tradición, que es bueno seguirlas.

Durante la entrevista explicó el origen y significado de muchas de ellas, para que este año nuevo la gente sepa qué rito está realizando.


EJERCÍCIOS

1. ¿Cuáles son los verbos del texto?
2.  ¿Qué es ahuyentar la mala suerte?
3. ¿Cúales son las tradiciones más conocidas?
4. ¿Busca el significado de una de las tradiciones?
Observe a imagem abaixo e comente:

 

 

sexta-feira, 22 de março de 2013

Fermentação Lática

O leite pode sofrer a ação de bactérias que realizam fermentação lática e ficar azedo ou "talhado". Você já viu o aspecto do leite azedo? Converse com seus colegas sobre essa aparência. Nessa atividade, você vai produzir "leite azedo", mas sem a ação de microrganismos. 
Após a realização do experimento, compare o resultado observado com a ação dos microrganismos que azedam o leite.
Materiais necessários: leite de vaca desnatado e morno; vinagre; uma panela ou leiteira pequena; uma peneira; um recipiente para recolher o líquido que passar pela peneira.
Procedimento: acrescente aos pouco o vinagre ao leite morno, até que se veja na superfície apenas um líquido claro; com a peneira, separe a parte líquida do material sólido que se formou no leite.
Esse material sólido é principalmente a caseína, o principal tipo de proteína do leite, que torna-se pouco solúvel em água quando colocada em meio ácido (vinagre - ácido acético).


EQUIPE: Severino Figueiredo, Lucy Gleide, Augusto Macedo, Lohanny Cristina, Jéssica Guedes, Geisielle Cardoso.


Legenda:

1 – Reação química. A partir do contato entre o leite e o vinagre;
2 e 3 – Divisão entre o soro do leite (vasilha branca) e o ácido láctico [coalhada] (peneira);
4 – Formação da coalhada (ou ácido láctico, biologicamente falando).

a) Qual é a composição química do coalho do leite?
Resposta: Quimosina; Proteínas.

b) Como as bactérias que realizam fermentação produzem esse coalho?
Resposta: A partir da fermentação láctica. Onde acontecerá a glicólise, quebra das moléculas da glicose [açúcar] (representada pela lactose do leite). Quando este entrar em contato com vinagre (ácido acético), para obtenção de energia. Tendo como produto final o ácido láctico (a parte sólida, chamada coalhada).

c) Por que os iogurtes naturais e as coalhadas são boas fontes de proteína para a alimentação humana?
Resposta: porque contêm o melhor dos probióticos: os lactobacilos vivos. Os lactobacilos equilibram o funcionamento intestinal, impedem a multiplicação de bactérias nocivas, inibem a produção de toxinas, melhoram a digestão, fortalecem o sistema imunológico, além de prevenir o câncer de colón - localizado no intestino grosso.



segunda-feira, 11 de março de 2013

Industrialização

Professor de Geografia, Tiago Oliveira,criou este slide sobre industrialização resumindo o conteúdo que passou para a turma do 2º ano médio.Então galerinha,aproveitem as dicas do professor no slide e reforcem mais os estudos.


Problemas Ambientais

Professor de geografia Tiago Oliveira,elaborou um slide sobre os problemas ambientais que vem acontecendo em nosso planeta,confiram abaixo e vamos fazer nossa parte para melhorar a situação:


Divisão internacional do trabalho

Professor de geografia Tiago Oliveira,criou este slide sobre divisão internacional do trabalho para enriquecer o conteúdo dado para o 3º ano do ensino médio.Confiram abaixo:



domingo, 17 de fevereiro de 2013

Narração - estrutura e gêneros


Narração -  estrutura e gêneros

Narrar é contar um ou mais fatos que ocorreram com determinadas personagens, em local e tempo definidos.Tem por objetivo contar uma história real, fictícia ou mesclando dados reais e imaginários. Baseia-se numa evolução de acontecimentos, mesmo que não mantenham relação de linearidade com o tempo real. Sendo assim, está pautada em verbos de ação e conectores temporais.A narrativa pode estar em 1ª ou 3ª pessoa, dependendo do papel que o narrador assuma em relação à história.

Entre os tipos de textos mais conhecidos, estão o Romance, a Novela, o Conto, a Crônica, a Fábula, a Parábola, o Apólogo, a Lenda, Poemas Narrativos, Histórias Em Quadrinhos, Piadas, Letras Musicais,entre outros.

Os Elementos da Narrativa

Os elementos que compõem a narrativa são:
- Foco narrativo (1º e 3º pessoa);
- Personagens (protagonista, antagonista e coadjuvante/ ou secundários);
- Narrador (narrador- personagem, narrador-observador ou narrador onisciente ).
- Tempo (cronológico e psicológico);
- Espaço.

Os elementos do Enredo:

- Apresentação;
- Complicação ou desenvolvimento;
- Clímax;
- Desfecho

Os Elementos da Narrativa

FOCO NARRATIVO

O narrador é o dono da voz ou, em outras palavras, a voz que nos conta os fatos e seu desenvolvimento. Dependendo da posição do narrador em relação ao fato narrado, a narrativa pode ser feita em primeira ou em terceira pessoa do singular.
Temos assim, o ângulo, o ponto de vista, o foco pelo qual serão narrados os acontecimentos (daí falar-se em foco narrativo).

• Narrador-personagem: 1ª pessoa
• Narrador-observador: 3ª pessoa
• Narrador-onisciente: 3ª e 1ª pessoas.

Cada uma das histórias que lemos, ouvimos ou escrevemos, é contada por um narrador. Nos exercícios de leitura, assim como nas experiências de escrita, é fundamental a preocupação com o narrador. A grosso modo, podemos distinguir três tipos de narrador, isto é, três tipos de foco narrativo:

- narrador-personagem;
- narrador-observador;
- narrador-onisciente.

O narrador-personagem conta na 1ª pessoa a história da qual participa também como personagem. Ele tem uma relação íntima com os outros elementos da narrativa. Sua maneira de contar é fortemente marcada por características subjetivas, emocionais. Essa proximidade com o mundo narrado revela fatos e situações que um narrador de fora não poderia conhecer ao mesmo tempo essa mesma proximidade faz com que a narrativa seja parcial, impregnada pelo ponto de vista do narrador.

Exemplo:

Andava pela rua quando de repente tropecei  num pacote embrulhado em jornais. Agarrei-o vagarosamente, abri-o e vi, surpreso, que lá havia uma grande quantia em dinheiro.
O narrador-observador conta a história do lado de fora, na 3ª pessoa, sem participar das ações. Ele conhece todos os fatos e por não participar deles, narra com certa neutralidade, apresenta os fatos e os personagens com imparcialidade. Não tem conhecimento íntimo dos personagens nem das ações vivenciadas.

Exemplo:

João andava pela rua quando de repente tropeçou num pacote embrulhado em jornais. Agarrou-o vagarosamente, abriu-o e viu, surpreso, que lá havia uma grande quantia em dinheiro.
O narrador-onisciente  (oni + sciente, ou seja, "o que tem ciência de tudo", "o que sabe de tudo") conta a história em 3ª pessoa, às vezes, permite certas intromissões narrando em 1ª pessoa. Ele conhece tudo sobre os personagens e sobre o enredo, sabe o que passa no íntimo das personagens, conhece suas emoções e pensamentos.
Ele é capaz de revelar suas vozes interiores, seu fluxo de consciência, em 1ª pessoa. Quando isso acontece o narrador faz uso do discurso indireto livre. Assim o enredo se torna plenamente conhecido, os antecedentes das ações, suas entrelinhas, seus pressupostos, seu futuro e suas conseqüências. Perceba como fica claro esse procedimento neste trecho de O Cortiço de Aluísio de Azevedo ,em que o narrador apresenta características mais subjetivas da personagem narrada, assim como consegue estar em diferentes pontos do cenário ao mesmo tempo:

Exemplo:

A Bruxa surgiu à janela da sua casa, como à boca de uma fornalha acesa. Estava horrível; nunca fora tão bruxa. O seu moreno trigueiro, de cabocla velha, reluzia que nem metal em brasa; a sua crina preta, desgrenhada, escorrida e abundante como as das éguas selvagens, dava-lhe um caráter fantástico de fúria saída do inferno. E ela ria-se, ébria de satisfação, sem sentir as queimaduras e as feridas, vitoriosa no meio daquela orgia de fogo, com que ultimamente vivia a sonhar em segredo a sua alma extravagante de maluca. Ia atirar-se cá para fora, quando se ouviu estalar o madeiramento da casa incendiada, que abateu rapidamente, sepultando a louca num montão de brasas.

OS PERSONAGENS

Os personagens são aqueles que participam da narrativa, podem ser reais ou imaginários, ou a personificação de elementos da natureza, idéias, etc.Dependendo de sua importância na trama os personagens podem ser principais ou secundários.
Há personagem que apresenta personalidade e/ou comportamento de forma evidente, comuns em novelas e filmes, tornando-se personagem caricatural.
EXEMPLO :

Macunaíma

“No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma, herói de nossa gente. Era preto retinto e filho do medo da noite. Houve um momento em que o silêncio foi tão grande escutando o murmurejo do Uraricoera, que a índia, tapanhumas pariu uma criança feia. Essa criança é que chamaram de Macunaíma.”
Um parêntese: este texto fala sobre a personagem, mas também poderia falar sobre o personagem. Personagem é um substantivo de dois gêneros. Isso quer dizer que podemos usá-lo indiferentemente no masculino ou no feminino. No caso da ficção, de que vamos tratar, há uma leve tendência entre os estudiosos a usar o substantivo no feminino. Fecha-se o parêntese.
Seja a personagem, ou o personagem, o fato é que falamos de uma entidade literária que vive a ação
Vejamos algumas definições de personagem dadas pelo "Dicionário Houaiss da Língua Portugesa":

•  pessoa fictícia posta em ação numa obra dramática,
•  imagem que representa uma pessoa,
•  personagem que figura numa obra narrativa,
•  figura humana imaginada pelos autores de obras de ficção,
•  o homem definido pelo seu papel social ou comportamento.

Por exemplo, Macunaíma (que dá título ao romance de Mário de Andrade) é uma personagem que vive uma história, e não uma pessoa que vive a vida real.
As personagens definem-se em função do seu relevo ou intervenção na ação:
– personagens principais ou protagonistas - as que assumem o papel mais importante;
As Personagens Principais são aquelas que desempenham o papel central, sendo fundamentais para o desenvolvimento da trama. Podem ser classificados em Protagonistas e Antagonistas.De forma simplificada, podemos dizer que o protagonista é aquele que deseja algo, enquanto ao antagonista cabe impedir, dificultar, ou destruir esse objeto de desejo. O protagonista de um texto de ficção pode ter qualidades muito elevadas. Pode ser forte, ou virtuoso, ou inteligente ou corajoso ao extremo. Neste caso, ele é um herói. Mas pode ser que o protagonista não tenha as qualidades do herói muito pelo contrário. Nesse caso, ele é um anti-herói.
Um exemplo de anti-herói é Macunaíma, do romance de Mário de Andrade, que o próprio autor afirma ser um "herói sem nenhum caráter".
O antagonista nem sempre é uma pessoa, podendo ser um objeto, um animal, ou mesmo uma situação financeira, cultural, social (pobreza, instrução, trabalho), um problema físico ou ainda uma peculiaridade psicológica, que dificulta o acesso àquilo que o protagonista deseja
– personagens secundárias - as que têm uma intervenção menor;
– figurantes - as que não têm qualquer interferência na ação.
 As Personagens Secundárias podem ser classificadas em Coadjuvantes e Figurantes.
As Personagens Coadjuvantes são aquelas que assumem um papel de menor importância, mas não deixam de ser importantes para o desenrolar da trama, já que dão suporte à história tecendo pequenas ações em torno das personagens principais.
Já as Personagens Figurantes tem como único objetivo ilustrar um ambiente ou o espaço social do qual são representantes durante o desenrolar de uma ação da trama.
• A identificação de uma personagem corresponde à atribuição de um nome.
• A caracterização das personagens revela-se através de um conjunto de atributos, traços, características físicas e psicológicas – retrato físico e retrato psicológico - moral.
• Quando as características físicas e psicológicas das personagens são apresentadas pelo narrador, pelas outras personagens ou pela própria personagem, fala-se de caracterização direta; quando as características psicológicas ou morais podem ser deduzidas a partir das atitudes, do comportamento, das emoções, da maneira de falar das personagens, fala-se de caracterização indireta.
• Relativamente à construção da personagem, ela poderá ser construída sem profundidade e com um reduzido número de atributos - personagem plana (repete, por vezes com efeitos cômicos, gestos, comportamentos, «tiques» verbais); ou poderá possuir complexidade bastante para revelar uma personalidade vincada - personagem modelada (revela o seu caráter gradualmente e de forma imprevisível).


O TEMPO

A duração das ações apresentadas numa narrativa caracteriza o tempo (horas, dias, anos, assim como a noção de passado, presente e futuro). Distinguem-se três espécies de tempo: o tempo cronológico, o tempo histórico e o tempo psicológico.
O tempo pode ser cronológico também chamado de tempo linear, fatos apresentados na ordem dos acontecimentos.Tempo cronológico é o contado no relógio, horas, dias , anos, numa ordem linear de tempo. Uma sequência em sentido horário.
Exemplo: Hoje, acordei, tomei café e me vesti para ir trabalhar. Como peguei um engarrafamento enorme, terminei chegando atrasada.
O tempo histórico engloba o enquadramento histórico dos acontecimentos, ou seja, revela-se nas indicações cronológicas que inserem a ação numa determinada época histórica.
O tempo pode ser psicológico – ou ordem não-linear, tempo pertencente ao mundo interior do personagem.Tempo psicológico, é "mental" , não segue uma ordem linear, sequêncial.
. Quando lidamos com o tempo psicológico a técnica do flashback é bastante explorada, uma vez que a narrativa volta no tempo por meio das recordações do narrador
Exemplo: Estive relembrando os tempos em que corria descalça na terra batida do quintal da casa grande no sítio da minha vó. Senti por alguns instantes o cheiro de terra molhada quando chovia... A memória nos faz reviver tempos que jamais voltarão.

O FLASHBACK LITERÁRIO

Estudos Literários

Flashback (também chamado de analepsis; plural, analepses) é uma interrupção na sequência temporal de um filme, narrativa ou peça de teatro, que leva a narrativa de volta no tempo a partir do ponto em que a história chegou, a fim de apresentar o relato de eventos passados. Realiza-se da seguinte maneira: a ação do presente é interrompida de forma instantânea e uma cena anterior é mostrada ao espectador ou leitor. A técnica é usada para criar um suspense ou um efeito dramático mais forte na história, ou ainda, para desenvolver um personagem.
A série de televisão Lost é particularmente conhecida pelo uso excessivo de flashbacks em quase todos os episódios. Cada episódio se concentra em um único personagem e seus conflitos na ilha que se relacionam, por meio do flashback, com seus conflitos antes dele chegar à ilha.
Muitos autores têm apresentado o flashback com inovações, como o escritor americano, William Faulkner (1897-1962) que faz o flashback dentro de outro flashback, voltando a dois planos narrativos do passado.
Machado de Assis, no seu romance Memória Póstumas de Brás Cubas, narra uma história de trás para diante. Começa com a morte da personagem contada por ela mesma. Por meio do Flashback, a narrativa vai se refazendo para o passado, com os dados das personagens que vão surgindo. O romance se fecha por onde começou com a morte da personagem. É o chamado romance fechado em círculo:
"Morri de uma pneumonia; mas se lhe disser que foi menos a pneumonia, de que uma ideia grandiosa e útil, a causa de minha morte, é possível que o leitor não me creia, e, todavia é verdade. Vou expor-lhe sumariamente o caso julgue-o por si mesmo."

ESPAÇO

O espaço é o lugar ou lugares onde decorre a ação.

• Distinguem-se três tipos de espaços, que nem sempre se encontram em todas as narrativas: o espaço físico, o espaço psicológico e o espaço social. A multiplicidade dos espaços ocorre apenas nas narrativas de maior extensão e complexidade, como a epopeia e o romance.
• O espaço físico é o conjunto dos componentes físicos que servem de cenário ao desenrolar da ação e à movimentação das personagens. Assim,o espaço físico integra os cenários geográficos (espaço físico exterior) e os cenários interiores, como as dependências de uma casa, a sua decoração,os objetos, etc. (espaço físico interior).
O espaço físico pode constituir apenas o cenário da ação ou ter também uma função importante na revelação do caráter e do comportamento das personagens. Neste caso, convém considerar a variedade dos aspectos do espaço: se abrange ou não uma grande extensão, se identifica geograficamente determinada região, se é um espaço natural ou construído pelo homem, rural ou urbano, no país ou no estrangeiro.
• O espaço psicológico é a vivência do espaço físico pelas personagens ou o lugar do pensamento e da emoção das personagens. Assim, por exemplo, locais evocados pela memória correspondem ao espaço psicológico. Por outro lado, em relação ao mesmo espaço, a personagem pode experimentar diferentes sentimentos, conforme o seu estado de espírito ou condições exteriores, como as condições atmosféricas.
• O espaço social consiste nas relações sociais, econômicas, políticas e culturais entre as personagens. Constitui-se através das personagens figurantes e das personagens-tipo, correspondendo à descrição de um determinado ambiente que ilustra, por exemplo, vícios e deformações de uma sociedade, servindo então para expressar uma intencionalidade crítica.
• A descrição é o modo de representação das três espécies de espaço.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Tipos de gêneros narrativos


Vejamos os conceitos de cada um desses tipos de narração e as diferenças básicas entre eles.

Romance: em geral é um tipo de texto que possui um núcleo principal, mas não possui apenas um núcleo. Outras tramas vão se desenrolando ao longo do tempo em que a trama principal acontece. O Romance se subdivide em diversos outros tipos: Romance policial, Romance romântico, etc. É um texto longo, tanto na quantidade de acontecimentos narrados quanto no tempo em que se desenrola o enredo.

Novela: muitas vezes confundida em suas características com o Romance e com o Conto, é um tipo de narrativa menos longa que o Romance, possui apenas um núcleo, ou em outras palavras, a narrativa acompanha a trajetória de apenas uma personagem. Em comparação ao Romance, se utiliza de menos recursos narrativos e em comparação ao Conto tem maior extensão e uma quantidade maior de personagens.
OBS: A telenovela é um tipo diferente de narrativa. Ela advém dos folhetins, que em um passado não muito distante eram publicados em jornais. O Romance provém da história, das narrativas de viagem, é herdeiro da epopéia. A novela, por sua vez, provém de um conto, de uma anedota, e tudo nela se encaminha para a conclusão.

Conto: É uma narrativa curta. O tempo em que se passa é reduzido e contém poucas personagens que existem em função de um núcleo. É o relato de uma situação que pode acontecer na vida das personagens, porém não é comum que ocorra com todo mundo. Pode ter um caráter real ou fantástico da mesma forma que o tempo pode ser cronológico ou psicológico.

Crônica: por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. A crônica também se utiliza da ironia e às vezes até do sarcasmo. Não necessariamente precisa se passar em um intervalo de tempo, quando o tempo é utilizado, é um tempo curto, de minutos ou horas normalmente.

Fábula: É semelhante a um conto em sua extensão e estrutura narrativa. O diferencial se dá, principalmente, no objetivo do texto, que é o de dar algum ensinamento, uma moral. Outra diferença é que as personagens são animais, mas com características de comportamento e socialização semelhantes às dos seres humanos.

Parábola: é a versão da fábula com personagens humanas. O objetivo é o mesmo, o de ensinar algo. Para isso são utilizadas situações do dia a dia das pessoas.

Apólogo: é semelhante à fábula e à parábola, mas pode se utilizar das mais diversas e alegóricas personagens: animadas ou inanimadas, reais ou fantásticas, humanas ou não. Da mesma forma que as outras duas, ilustra uma lição de sabedoria.

Anedota: é um tipo de texto produzido com o objetivo de motivar o riso. É geralmente breve e depende de fatores como entonação, capacidade oratória do intérprete e até representação. Nota-se então que o gênero se produz na maioria das vezes na linguagem oral, sendo que pode ocorrer também em linguagem escrita.

Lenda: é uma história fictícia a respeito de personagens ou lugares reais, sendo assim a realidade dos fatos e a fantasia estão diretamente ligadas. A lenda é sustentada por meio da oralidade, torna-se conhecida e só depois é registrada através da escrita. O autor, portanto é o tempo, o povo e a cultura. Normalmente fala de personagens conhecidas, santas ou revolucionárias.

Estes acima citados são os mais conhecidos tipos de textos narrativos, mas podemos ainda destacar uma parcela dos textos jornalísticos que são escritos no gênero narrativo, muitos outros tipos que fazem parte da história, mas atualmente não são mais produzidos, como as novelas de cavalaria, epopéias, entre outros. E ainda as muitas narrativas de caráter popular (feitas pelo povo) como as piadas, a literatura de cordel, etc.
Devido à enorme variedade de textos narrativos, não é possível abordar todos ao mesmo tempo, até mesmo porque cotidianamente novas formas de narrar vão sendo criadas tanto na linguagem escrita quanto na oral, e a partir destas vão surgindo novos tipos de textos narrativos.


http://www.infoescola.com/sociologia/entretenimento/

Narração - estrutura e gêneros


Narração -  estrutura e gêneros

     Narrar é contar um ou mais fatos que ocorreram com determinadas personagens, em local e tempo definidos.Tem por objetivo contar uma história real, fictícia ou mesclando dados reais e imaginários. Baseia-se numa evolução de acontecimentos, mesmo que não mantenham relação de linearidade com o tempo real.          Sendo assim, está pautada em verbos de ação e conectores temporais.A narrativa pode estar em 1ª ou 3ª pessoa, dependendo do papel que o narrador assuma em relação à história.
     Entre os tipos de textos mais conhecidos, estão o Romance, a Novela, o Conto, a Crônica, a Fábula, a Parábola, o Apólogo, a Lenda, Poemas Narrativos, Histórias Em Quadrinhos, Piadas, Letras Musicais,entre outros.
 Os Elementos da Narrativa 
Os elementos que compõem a narrativa são:

- Foco narrativo (1º e 3º pessoa);
- Personagens (protagonista, antagonista e coadjuvante/ ou secundários);
- Narrador (narrador- personagem, narrador-observador ou narrador onisciente ).
- Tempo (cronológico e psicológico);
- Espaço.

Os elementos do Enredo:

- Apresentação;
- Complicação ou desenvolvimento;
- Clímax;
- Desfecho



Comunicação: linguagem, língua e fala


Comunicação: linguagem, língua e fala

     A comunicação é o processo pelo qual nós, seres humanos, interagimos. É o meio de tornar comum determinada mensagem, ideia, conceito, informação, sentimento, etc. Tal processo pode ocorrer de diversos modos: uso de palavras, de sinais ou gestos em geral (como o uso das mãos, ícones, etc.), sons (como o uso de apitos por um guarda de trânsito) ou comunicadores de internet, os messengers).
     Vale dizer que, em uma conversa, alguém (o emissor) fala algo (a mensagem) para outra pessoa (o receptor), utilizando-se de um código comum (linguagem ou língua), por meio de um canal (oral ou visual, os mais comuns, embora a comunicação possa utilizar outros canais, como o olfativo, o gustativo ou táctil, exemplificado na linguagem Braile). A comunicação, ainda quanto ao esquema do linguista, dá-se dentro de um referente ou contexto e em ambientes diversos: informal, jocoso, familiar, educacional, profissional, político, juvenil, etc.
     Claro, a comunicação é um processo muito dinâmico, em que tudo pode se alternar em uma conversa (do informal para o formal e vice-versa): quem é emissor passa a receptor, sendo o contrário igualmente verdadeiro. O canal pode ser múltiplo, como na internet ou na TV, em que o oral e o visual coexistem em constante integração ou o código pode ser alternado entre verbal não verbal.
     Qual a diferença entre linguagem, língua e fala? Embora sejam termos próximos, cada um tem sua especificidade. A linguagem é mais ampla, pois compreende qualquer mecanismo de comunicação: gestual, verbal, sonora; além disso, podemos classificar, em razão do ambiente, determinados tipos linguísticos,como linguagem médica, forense, futebolística, etc.
     Exemplo:
→ pegar na orelha da bola, chutar na gaveta, drible da vaca, chutar de três dedos, o homem da sobra, etc. (futebol);
→ putativo, jurisdicional, litispendência, lide, procurador, juiz competente, etc. (forense);
→ angioplastia, cintilografia, crossa de aorta, hemácia, etc. (médica).
     São apenas exemplos. O importante é entender que o uso dessa linguagem só faz sentido dentro do contexto, sobretudo se pensarmos em palavras e expressões cujo sentido se altera com o contexto, a situação e o ambiente específico. É o caso de “juiz competente”. No caso, trata-se do juiz que se encontra em uma instância jurídica capaz de julgar uma disputa judicial, ou seja, um juiz de uma instância inferior não pode julgar um caso envolvendo um senador, ele não tem a devida competência para julgá-lo, ainda que conheça profundamente as leis.
     Língua, por sua vez, é o código de uma comunidade. É patrimônio cultural comum, disponibilizado a todos os falantes para que se comuniquem. É apreendida, não inata, ainda que possa existir certo padrão linguístico latente na mente humana. De qualquer modo, trata-se de uma convenção, de um acordo social pelo qual se estabelecem os nomes dos seres, objetos, coisas,conceitos, a estrutura normativa da expressão oral ou escrita, etc.
     Existem milhares de códigos, ou seja, de línguas no mundo, das quais pouco mais de cem são utilizadas por grandes grupos ou países inteiros, como é o caso das línguas portuguesa, inglesa, francesa, espanhola, alemã, russa, chinesa, etc.
      E a fala é o uso particular da língua, é a expressão do falante, do usuário da língua.
     Conforme vimos, para que haja comunicação há que haver antes uma linguagem (verbal ou não verbal), um código.A língua é um dos meios mais eficazes de comunicação, sobretudo porque é um sistema de representação. Ou seja, não precisamos mostrar o objeto sobre o qual se quer falar para que o receptor entenda. Assim, não preciso a toda hora mostrar um livro quando quero falar sobre ele. Se falo a palavra livro, imediatamente o receptor entende e “visualiza” o que quero dizer.
     Desse modo, a palavra livro representa o objeto em si, está no lugar dele. O mesmo se aplica para seres, conceitos. Cada língua tem sua palavra para representar tal objeto, porém a ideia em si é a mesma:

→ livro (português)
→ book (inglês)
→ livre (francês)
→ libro (espanhol)
→ книга (russo)
باتك → (árabe)

Resumindo: o emissor associa os seus conteúdos mentais a um dado objeto físico que produz para o efeito (codifica a mensagem); o receptor apreende com os seus sentidos esse objeto físico e associa-lhe um certo conteúdo mental (descodifica a mensagem).

Portanto, para haver comunicação é necessário recorrer a um sistema de sinais. Esses sinais têm todos em comum o fato de possuírem uma face material, passível de ser apreendida pelos sentidos (o significante) e uma face não-material, estritamente mental, inapreensível pelos sentidos (o significado). A esses sinais constituídos por um significante e um significado chamamos signos, e podemos representá-los graficamente desta maneira

SIGNO = Significante
                         Significado




Fonte : http://www.oocities.org/fernandoflores.geo/comunica.htm
Material do professores -Celso Leopoldo Pagnan